sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Patagônia chilena e argentina - Parte 3

Depois da trabalheira para colocar todas as fotos de volta, vamos em frente!

CONTINUAÇÃO...
Amanhecer no CP Italiano com o cerro Paine Grande ao fundo
Subida para o CP Britânico
No quarto dia de caminhada, acordei às 7:00 para assistir a alvorada e não me arrependi.O nascer do sol no TDP é um espetáculo à parte e merece ser apreciado todos os dias. Depois do café, preparamos as coisas e às 10:30 fomos para o CP Britânico. Levamos 3:00 para percorrer os 6 km, já que esse trecho concentra a maior parte do desnível, o que nos fez ver que a decisão de dividir a caminha desse dia foi sábia. Desde o CP Cuernos, ouvíamos os estrondos das avalanches que ocorrem no glaciar Francês, mas durante a subida desse dia, foi possível avistá-las várias vezes. Chega a ser redundante falar de beleza nesse lugar, mas é quase impossível caminhar por 10 minutos sem querer parar para fotografar ou contemplar o cenário.




Parte de trás dos Cuernos vistos do CP Britânico

Apreciando o anfiteatro acima o CP Britânico
O CP Britânico não tem nenhuma infra-estrutura e, somando a isso, o fato da trilha ser pesada, faz com que ele seja menos freqüentado. Quando chegamos, a área estava vazia, escolhemos o melhor local para montar a barraca e fomos até o mirante que fica a 2 km desse CP. O mirante fica no meio de um anfiteatro no final do Vale Francês, de lá se avista o lago Nordenskjold, e fica-se rodeado pelos cumes Principal (3050m) e Norte (2750m) do cerro Paine Grande e pelos cerros: Castillo (1421m), Catedral (2168m), Punta Negra (1703m), Los Gemelos (1998m), Trono Blanco (2197m), Aleta del Tiburón (1717m), Cabeza del Índio (2280m), Escudo (2240m), Fotaleza (2681m), Espada (2500m), Hoja (2200m) e Máscara (2300m). Ficamos no mirante até o sol se pôr e descemos ao acampamento, onde mais três barracas já se encontravam armadas, para preparar a janta. Ventou forte durante a noite, mas o local, assim como os acampamentos anteriores, era bem protegido.


Noite no CP Britânico
Depois de uma noite bem dormida, acordei bem cedo (Stela preferiu ficar dormindo) e voltei ao mirante para ver o nascer do sol. Depois de mais um espetáculo matutino, retornei ao acampamento para tomar café. O dia estava bem nublado e ameaçando chover. Decidimos desmontar acampamento e ir para o CP Paine Grande, que fica na margem do lago Pehoé.

Cerro Paine Grande e a alvorada no anfiteatro do vale Francês
Arrumamos nossas coisas sob um chuvisco e iniciamos a descida de 13,5 km, que levamos 6:00 para percorrer. Com exceção do trecho até o CP Italiano, a trilha é fácil. Fizemos grande parte desse percurso sob uma chuva fina. O CP Paine Grande é na verdade um complexo com área de acampamento, “ecocamping” (que são umas barracas geodésicas para alugar), refúgio, hotel, restaurante e um pequeno mercado. A estrutura é fantástica, banho quente, banheiro limpo, cozinha com mesas grandes, fogão e pia com água quente.

Descida rumo ao CP Paine Grande, ao fundo, lagos Nordenskjöld e Pehoe
Logo depois que montamos a barraca começou a chover e ventar forte. Nesse momento lembramos da nossa sorte, pois todos os relatos lidos e pessoas que conhecemos em outra viagem a Santiago, falavam para nos preparar para chuva e vento.
Tempo "virando" no CP Paine Grande
Depois de tomarmos banho fui ao mercadinho comprar alguma comida diferente, pois depois de 5 dias comendo mais ou menos a mesma coisa é bom variar. Além do que, nosso estoque já estava no fim, pois em um dos dias almoçamos e jantamos, o que desfalcou a despensa. Apesar de caro, resolvemos jantar no restaurante, foi bom para se sentir gente outra vez. CONTINUA NO PRÓXIMO POST...

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