quarta-feira, 4 de junho de 2014

Qual agência vocês contrataram?

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O título acima vem de perguntas corriqueiras que me fazem: qual agência, qual guia, quem levou, qual pacote, me passa o contato do guia etc.

A resposta: “nós mesmos”, nem sempre é satisfatória aos curiosos. Para maioria, se não for algo contratado, parece que não existe outra maneira de viajar, seja para outro país que para alguns quilômetros da própria cidade.

A única vez que precisamos contratar uma agência/guia, e de certa forma me arrependo, foi especificamente para fazer a travessia da cordilheira Huayuash, no Peru. O relato da viagem está logo abaixo em uma das últimas publicações.

De um modo geral sempre gostamos de organizar nossos passeios e de nos sentir livres para mudar tudo em um minuto. Isso não quer dizer que não pegamos dicas com outras pessoas, pesquisamos na internet, livros ou qualquer outra fonte de informação disponível.

A preparação de uma viagem longa ou de final de semana é parte da própria viagem. O que para muitos é um problema, para nós é o início da atividade e curtimos ela da mesma forma. Normalmente, a preparação se inicia quando a atual está terminando, assim, estamos sempre viajando…

O básico, sem a pretensão de querer esgotar o assunto e as possibilidades, é o seguinte:

1) Quem quer sair, quer ir para algum lugar. Então, escolha o lugar.

2) Como é e quais são as possibilidades que o lugar escolhido oferece? Frio, quente, mato, areia, chuva? Hotel, camping, casa de alguém, bivaque. Museu, rafting, restaurantes, compras, trilhas?


 3) Como vou chegar no lugar? Avião, carro, ônibus, carona, bicicleta… Escolha o meio de transporte e tome as providências como saber as empresas disponíveis, horários, conexões, locadora de veículos, revisão do carro, condição dos caminhos disponíveis etc.

4) Chegando no lugar, como vou me locomover? Vale a mesma pesquisa do item 3.

5) Sabendo para onde se vai e como será a locomoção, que bagagem levar e como carregá-la? Viagens que envolvem muita locomoção a pé, a mochila é, de longe, a melhor opção. Nos outros casos, bolsas e malas ajudam, mas a mochila… é o cara.

6) Se for para outro país: verificar documentação necessária, valor do cambio, se é fácil trocar a moeda local diretamente pela sua moeda ou se será necessário adquirir outra moeda antes de viajar, se é possível usar cartão de crédito, pesquisar sobre os costumes locais e, sempre, obter o máximo de informação possível por todos os meios disponíveis. Há lugares que só o dinheiro vivo resolve. Mas é sempre bom ter além do dinheiro, o cartão de crédito e, em viagens nacionais, o talão de cheque.


Costumamos também montar uma espécie de planilha onde colocamos o que pretendemos fazer em cada dia ou o lugar onde estaremos e, se for necessário, algum lembrete sobre o local (por exemplo, não tem posto de gasolina). Antes a Stela fazia isso como um rascunho pessoal. Com o tempo vimos que ajuda bastante e resolvemos adotar em viagens maiores ou mais complexas. Embora pareça que esse tipo de organização trave a viagem, na verdade, pelo menos para nós, ajuda bastante a tomar decisões sobre mudanças.

A partir dos itens acima já é possível ter uma ideia geral do que é necessário para organizar uma viagem. Cada item pode ser detalhado à exaustão de acordo com o rigor ou necessidade de cada um ou com o nível de complexidade que cada lugar pode exigir.

Viagens ou passeios que envolvem contato com a natureza demandam cuidados e planejamento bem específicos. Mesmo para esses não costumamos contratar agências ou guias. Mas como é um assunto mais complexo, vou deixar para outra publicação, não necessariamente a próxima Smiley piscando.

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