sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Patagônia chilena e argentina - Final

FINALMENTE, ÚLTIMA PARTE...

Esq. Cerro Solo - ao fundo glaciar Grande e o cerro Torre coberto...


Em nosso terceiro dia em El Chaltén, eguimos para Laguna Torre, uma caminhada de 2:30. Para quem já estava acostumado com o peso, foi moleza andar com 2 kg de bagagem. Durante o caminho, estava sempre a nossa frente o majestoso cerro Solo (2.121m), com o qual a Stela se apaixonou e decidiu voltar daqui a um tempo para subir.

Após chegar à laguna, fizemos um lanche (não foi o coelho) e fomos dar uma volta pelas morainas enquanto o caprichoso cerro Torre ( 3.102m) continuava escondido atrás das nuvens. Ficamos lá das 12:00 às 16:30 e nada das nuvens irem embora. Resolvemos voltar para cidade e sempre olhávamos para trás na esperança de que o tempo limpasse.

Coelhos patagônicos... foi por pouco!!! rsrs
Pensamento impuro... me vingarei dos coelhos daqui!
Chegamos a um mirante que fica à uma hora da cidade e lá decidimos ficar até o sol se pôr, na esperança das nuvens irem embora. Aos poucos as nuvens foram se dispersando e conseguimos finalmente ver o cerro Torre, mesmo que de longe. Saímos do mirante às 20:30 em direção a El Chaltén, ou seja, o majestoso cerro Torre nos fez aguardar por umas 7 horas para vê-lo.

Cerro Torre visto de longe, com o Fitz Roy à sua direita e cerro Solo à esquerda
Cerro Torre e o crepúsculo vespertino
Nessa noite chutamos o balde com força, pois estávamos "nos finalmentes" da viagem e um pouco de álcool não comprometeria mais o passeio. Então, o jantar no bistrô foi acompanhado de uma garrafa de Sauvignon Blanc. Além disso, a longa espera foi merecedora de recompensa.


Na trilha rumo ao mirante do Fitz Roy
No último dia em El Chaltén o céu amanheceu azul, um lindo dia para caminhar. Arrumamos nossas coisas, deixamos no hotel e fomos para o mirante do Fitz Roy. Levamos uma hora para percorrer o trecho de 4 km. Com o dia espetacular, dava vontade de ir até o lago que fica próximo à base do pico, a Laguna de Los Tres. Como tínhamos que voltar para El Chaltén a tempo de pegar o ônibus para El Calafate, tivemos que deixar para a próxima vez. Voltamos para a cidade, pegamos nossas mochilas no hotel e fomos devolver a mochila alugada, almoçar e pegar o ônibus de volta.

Fitz Roy (3.405m), a esq. Poicenot (3.002m)
El Chaltén e o Rio de Las Vueltas
Chegamos em El Calafate às 21:30. No dia seguinte, fomos ao glaciar Perito Moreno. É um passeio que não requer esforço algum. O visual é estonteante, principalmente ver as placas de gelo caindo do paredão de 50 m de altura. Voltamos para o hostel às 21:30, onde fizemos nossa comida na cozinha que fica disponível para os hóspedes.

Vista geral e detalhe do glaciar Perito Moreno

Depois de muitos “hola”, “hi” e “gracias” pelas trilhas do sul, a parte montanhística da nossa viagem chegou ao fim. Como não poderia ser diferente, antes de terminá-la já estávamos planejando a próxima, provavelmente mais ao norte do continente. Na manhã do dia 15, “peruamos” um pouco por El Calafate para comprar algumas lembrancinhas para amigos e parentes, depois seguimos para Buenos Aires, onde ficamos até o dia 17 de março.

Aeroporto de El Calafate e nossa mochila indo para o porta-malas...

FIM!

3 comentários:

  1. Oi, Max, vc já postou a última parte e nem li a primeira. Cheguei de um longo exílio do computador há 2 dias. Vou me atualizar, lendo desde o início, depois comento.
    Vi seu comentário sobre a ilha de Rapa, respondi lá.
    Sonia

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  2. Caraca, Max... atualiza esse trem que o povo quer mais!!!! Abração

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  3. Putz Jairo... Tô na lama! Já tenho um texto pronto mas falta colocar uns desenhos. Ser "escrevedor" de fim-de-semana não é fácil (acho estou virando de fim-de-mês).rs
    Abraço!

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