sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Patagônia chilena e argentina - Parte 5

CONTINUAÇÃO...
Parada de ônibus a caminho de El Chaltén

No dia 10 de março iniciamos a segunda parte da viagem, rumo a El Chaltén, onde ficamos 4 dias. Como teríamos que desocupar o quarto às 10:00, acordamos cedo para tomar café (por sinal, bem miserável) e preparar as coisas. Deixamos as coisas no hostel e fomos ao supermercado comprar suprimentos e as passagens para El Chaltén. Seguimos a dica de um casal de holandeses que estavam no ônibus problemático e compramos passagens de uma empresa (CalTur) que, para quem comprasse ida e volta com eles, oferecia um desconto para visitar o glaciar Perito Moreno, o que gerou uma boa economia.

A simpática El Chaltén, com obras para todos os lados

Saímos de El Calafate às 13:00 e depois de 4 horas na desértica Ruta 40, chegamos em El Chaltén. Antes de entrar na cidade, o ônibus pára no centro de visitantes do Parque Nacional Los Glaciares, onde é feita uma rápida explanação sobre o parque e os cuidados que se deve tomar durante a visita. Depois disso, fomos atrás de um hotel para passar a noite. Resolvido isso, demos uma volta pela pequena cidade e iniciamos a seção que chamamos de “chutar o balde”. Jantamos em um bistrô, e depois comemos sobremesa em outro local. Depois que retornamos ao hotel aproveitamos o aquecedor para secar algumas roupas que havíamos lavado e fomos dormir.

Início da trilha para o Fitz Roy
Acordamos cedo, mas estava chovendo forte. Voltamos para cama e demos um tempo para ver o que faríamos. Como a chuva diminuiu, resolvermos seguir nosso plano, caminhar até o CP Poincenot para pernoitar. Iniciamos a caminhada por volta das 10:30 e tão logo nos distanciamos da cidade a chuva começou. Seguimos em frente com todas as montanhas cobertas por nuvens e às 13:30 chegamos no acampamento. A chuva foi engrossando cada vez mais, esperamos uns 30 minutos e como não havia perspectiva de melhora (pressão barométrica caindo) e a área de camping estava com muito barro, resolvemos esticar a caminhada até a bifurcação do CP Agostini, que seria nosso objetivo para o dia seguinte, e lá decidir o que fazer.


Ensopado de Max ao lado das lagunas Madre e Hija
Caminho de volta a El Chaltén - ao fundo, glaciar Grande
Depois de 2 horas chegamos ao entroncamento e, como o tempo não melhorava, resolvemos voltar para cidade. Chegamos lá por volta das 19:00, após ter percorrido uma distância de 24 km debaixo de chuva e frio. Conseguimos uma vaga no mesmo hotel e resolvemos ficar por lá até o dia de ir embora, pois com apenas 2 dias pela frente, achamos que seria melhor caminhar sem peso e visitar o lago ao pé do cerro Torre e no dia seguinte o mirante do Fitz Roy no esquema de bate-volta.

Caminhada no bosque na volta a El Chaltén
Ao sairmos para jantar, nos deparamos com o que há de mais comum na Patagônia, chegamos com chuva no hotel e 2 horas depois o tempo estava limpo e com céu estrelado. Nessa hora vem o pensamento: “Putz, podia ter ficado lá em cima”. Como havíamos deixado as mochilas pequenas com parte de nossas tralhas em El Calafate, alugamos uma mochila de ataque (+ -25 litros)por um preço bem em conta.

Vista da ponta do Fitz Roy ao sairmos para jantar

NO PRÓXIMO POST, ÚLTIMA PARTE...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui o seu recado: